Americanos fizeram ameaça diante da escalada de tensão na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia. Cerca de 100 mil soldados russos estão na fronteira, e países do Ocidente temem nova invasão.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken cumprimenta o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, em reunião em Genebra em 21 de janeiro de 2022 — Foto: Alex Brandon/Pool via AP
A Rússia não vai recuar diante da ameaça de sanções dos Estados Unidos, motivadas pelas tensões na Ucrânia, afirmou a embaixada russa em Washington horas antes da conversa telefônica prevista para esta terça-feira (1º) entre os chefes da diplomacia das duas potências.
A Casa Branca afirmou na segunda que está preparada para impor sanções contra pessoas próximas ao presidente russo, Vladimir Putin, em caso de um ataque, reforçando uma ameaça que o próprio presidente americano, Joe Biden, já havia feito.
A Rússia deslocou mais de 100 mil soldados para a fronteira com a Ucrânia, o que provoca temores nos países ocidentais sobre a preparação de uma ofensiva. Os russos já invadiram o país vizinhos em 2014, quando anexou a Crimeia, uma região ucraniana que ocupa até hoje.
Apesar dos exercícios na fronteira, os russos têm reiterado diversas vezes que não pretendem invadir a Ucrânia. A embaixada russa afirmou que os soldados “não ameaçam ninguém” e que o país tem o “direito soberano” de mobilizar suas Forças Armadas em seu território. (Por France Presse )