Tainá Silva Gomes saiu de casa dizendo que ia para escola, mas sumiu. Família está há mais de 70 horas sem ter notícias: ‘Estou acabada, destruída’, diz mãe.
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o desaparecimento de uma adolescente de 13 anos, que, nesta segunda-feira (8) não se comunicava com a família há 70 horas. Tainá Silva Gomes, saiu de casa, em Samambaia, por volta das 6h20 de sexta (5), dizendo que iria para a escola.
No entanto, a menina não apareceu no colégio neste dia. As últimas imagens dela foram feitas pelas câmeras de segurança de uma rua, perto de casa, logo que saiu.
“Estou acabada, destruída, nem estou bebendo água. Quem é mãe vai me entender”, diz Jane Silva, mãe de Tainá, em um vídeo divulgado nas redes sociais.
O tio de Tainá, Jociel Loureiro, disse ao g1que a adolescente respondeu a uma mensagem da mãe por volta das 11h de sexta. “Ela disse que estava tudo bem, que ia lanchar e ia para o turno da tarde na escola”.
No mesmo dia, por volta das 16h, o tio disse que Tainá enviou uma outra mensagem para a mãe informando que a bateria do celular iria descarregar. A menina teria dito que, se não atendesse o telefone, era porque o aparelho estava descarregado. Segundo Jociel, às 18h22 a sobrinha mandou outra mensagem dizendo “estou em aula”.
“Só que essa mensagem foi enviada por SMS e elas [mãe e fillha] nunca se comunicaram por mensagem. Era sempre pelo Whatsapp. Esse tipo de diálogo SMS é incomum hoje em dia. Isso deixou a gente com a pulga atrás da orelha”, diz o tio.
Depois que a filha não voltou para casa, depois das 18h de sexta-feira a mãe de Tainá foi até o colégio. Lá ela descobriu que a filha não havia ido para a aula nem mesmo pela manhã.
A família e a Polícia Civil tentam identificar pelas câmeras de segurança da região por onde mais a menina passou. Até o final da tarde desta segunda-feira não havia pistas de onde a adolescente poderia estar. De acordo com a família, a menina não tinha motivos para ir embora.
“O máximo que ela ia era ao mercado ou para a igreja porque ela fazia parte da pastoral de eventos”, diz o tio.
Quem tiver alguma informação, pode ligar para a Polícia Civil, pelo número 197, ou pelo WhatsApp da corporação, (61) 98626-1197.