Secretário de Saúde, general Pafiadache, afirmou que número de ocorrências nos hospitais ‘não é significativo, mas suficiente para despertar necessidade’.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com a Polícia Militar, prepara um reforço na segurança dos hospitais e postos de saúde da capital. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (4) pelo secretário de Saúde, general Pafiadache, que citou pacientes “exaltados” e crimes nos arredores das unidades para justificar a medida.
“Não é um número significativo [de ocorrências], que a gente possa achar que está havendo uma grande briga entre pacientes. Mas, sim, quatro a cinco casos, que já despertaram em nós uma necessidade de fazer uma proteção para evitar qualquer dificuldade maior”, afirmou o secretário.
O programa, inicialmente chamado de “Saúde Segura”, prevê a inclusão dos postos e hospitais nas rondas policiais e a criação de um aplicativo para que coordenadores possam acionar a corporação, em casos de crimes dentro e fora dos locais de atendimento.
De acordo com a Secretaria de Saúde e a PM, já existem rondas policiais nos postos e a intensificação deve ser feita em breve, mas não informaram data determinada. Já a criação do aplicativo está prevista para o início de 2022.
Segundo o secretário, dentro das unidades de saúde, o mais comum é a ocorrência de brigas entre pacientes e profissionais. Ele afirma que, na maioria dos casos, ocorre “uma discussão, mas não passa disso”.
“Já ocorreu uma agressão, um caso policial e foi feito boletim de ocorrência. Mas [em maioria], são casos de nervosismo natural de uma pessoa que procura nossos serviços”, disse.
Já nos arredores dos postos, o chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar (DOP), coronel Jorge Eduardo Naime, exemplificou que há crimes como roubo e furto a veículos e pedestres.
“Houve clamor por parte dos servidores e clamor por parte dos profissionais de saúde”, afirmou o coronel.