Foto: reprodução Daily Mail
Esperança! Mais de 70 vacinas contra a COVID-19 estão em desenvolvimento no mundo e existem três candidatas principais, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
As três – do Instituto de Biotecnologia de Pequim e CanSino Bio de Hong Kong e duas de empresas nos EUA – já estão passando por testes em humanos.
Outras 67 vacinas, desenvolvidas por cientistas em todo o mundo, incluindo equipes do Reino Unido, também estão trabalhando em testes em seres humanos.
A lista
mostra que o Instituto de Biotecnologia de Pequim, trabalhando em conjunto com o CanSino Bio de Hong Kong, lidera o processo com sua vacina, chamada Ad5-nCoV.
A CanSino Bio disse que “em breve” planeja passar para os ensaios clínicos já da fase II, com o candidatos a vacina geneticamente modificada, na China.
EUA
Das duas empresas farmacêuticas norte-americanas, a Moderna, em Massachusetts, recebeu aprovação regulatória para passar a testes em humanos no mês passado, enquanto a Inovio Pharmaceuticals, da Pensilvânia, iniciou testes em humanos na semana passada.
Os 67 restantes da lista da OMS estão em avaliação pré-clínica em institutos como a Universidade de Osaka no Japão, a Universidade de Queensland, dna Austrália e a Universidade de Oxford e o Imperial College de Londres.
A indústria farmacêutica espera reduzir o tempo que leva uma vacina a chegar ao mercado – que é de 10 a 15 anos – para o próximo ano.
Mas as autoridades de saúde pública dizem que ainda levará de um ano a 18 meses para validar completamente qualquer potencial vacina – apesar do início dos testes em humanos.
Oxford otimista
A equipe da Universidade de Oxford havia dito anteriormente que poderia ter uma vacina pronta para uso a partir de setembro.
Pesquisadores de lá, estão confiantes de que poderão lançar uma vacina contra a doença nos próximos oito meses.
Sarah Gilbert, professora de vacinologia da Universidade de Oxford, disse que sua equipe está ‘80%’ confiante de que a vacina funcionará com base em trabalhos anteriores com vacinas semelhantes.
“O melhor cenário é que, no outono de 2020, tenhamos resultados sobre a eficácia da vacina em um estudo de fase III e a capacidade de fabricar grandes quantidades da vacina”, disseram os pesquisadores da Universidade de Oxford, ao Telegraph.
Com informações do Daily Mail