Da Redação
O vídeo 180 Salva Vidas conquistou o primeiro lugar e o prêmio de R$ 1 mil da 14ª Edição do Projeto Curta Maria, realizada pela Casa da Educação Anísio Teixeira, no Centro Educacional Irmã Maria Regina Velanes Regis, em Brazlândia. A segunda colocação ficou com o curta Agora e para sempre, com premiação de R$ 700; a terceira, com Verdadeiro Terror (R$ 500), e a quarta, com Você não é a única vítima (R$ 200).Todos os participantes receberam troféus.
A solenidade de premiação ocorreu na manhã desta quinta-feira (9). O projeto consiste na realização de jornadas para produção de vídeos sobre a Lei Maria da Penha – por um mundo sem violência contra mulheres e meninas. Idealizado pela educadora Maria José Rocha – Zezé, o projeto foi realizado pela Casa da Educação em parceria com o Centro Educacional Irmã Maria Regina Velanes Regis – CEDIRMA –, na zona Rural de Brazlândia -, que tem na direção a professora Lilian Kelly de Oliveira Silva. O ato da premiação foi muito concorrido, com o auditório lotado, mais de 100 alunos participantes, contando com a presença de autoridades locais, como o representante do gabinete do deputado Iolando, da Coordenação Regional de Ensino e Subseção da OAB.
A diretora Lilian Kelly e o vice – diretor Wanderson Alkimin agradeceram a todos os que concorreram para o sucesso do Projeto Curta Maria e em especial à professora Jacira Siqueira, que coordenou a 14ª edição, e prometem a realização de outras jornadas.
A presidente da Casa da Educação Anísio Teixeira, Maria José Rocha Lima, comemorou o alcance de 1,2 mil jovens do Distrito Federal no Projeto Curta Maria. Dirigindo-se aos estudantes, ressaltou: “Vocês nos ensinaram e mostraram o quanto aprenderam sobre a violência contra as mulheres e meninas e sobre as medidas para o seu enfrentamento com os vídeos que produziram”. E concluiu: “vocês colocaram um tijolinho na história do DF, na luta pela paz no lares e por relações saudáveis, respeitosas e éticas entre homens e mulheres, meninos e meninas”.
O Distrito Federal registrou mais de 100 ocorrências de feminicídio desde março de 2015, quando esse crime se tornou circunstância qualificadora do homicídio. Só de janeiro deste ano até outubro, 32 mulheres foram assassinadas por questão de gênero.
Projetos como o Curta Maria ajudam na mudança, promovendo a reflexão, ensinando sobre os benefícios da lei e como aplicá-la.
A presidente da Casa da Educação enfatizou: “A violência contra as mulheres afeta a todos nós. Afeta todas as classes sociais. E deixa cicatrizes em muitos corpos, nas nossas mentes, nas nossas almas. A violência doméstica perturba o nosso presente, atropela os nossos projetos e sonhos e compromete o nosso futuro”.